terça-feira, 19 de abril de 2011

Excesso de peso cresce nos últimos cinco anos

Ontem (18.11.11) foi publicado pelo Ministério da Saúde o resultado do levantamento de dados sobre excesso de peso no país. Foram entrevistado 54.339 adultos, nas 27 capitais.
O resultado mostrou que quase metade da população adulta (48,1%) está acima do peso e 15% são obesos. Há cinco anos, a proporção era de 42,7% para excesso de peso e 11,4% para obesidade.
Se for considerada somente a população masculina, mais da metade dos homens está acima do peso (52,1%). Entre as mulheres, a proporção é de 44,3%, com aumento significativo nos dois sexos. Em 2006, a pesquisa apontava excesso de peso em 47,2% dos homens e em 38,5% das mulheres.
                                                                                              Fonte: http://portal.saude.gov.br/


            Os dados acima refletem a necessidade e importância de uma intervenção governamental, a fim de melhorar a qualidade dos padrões alimentares da população brasileira.
O processo de urbanização é acompanhado de mudanças no comportamento da população, principalmente no que diz respeito à dieta e atividade física, induzindo ao sedentarismo e a uma alimentação industrializada rica em gorduras e açúcar simples. Deve haver um estímulo em aumentar o consumo de frutas, verduras, alimentos integrais, gorduras mono e poliinsaturadas (encontrados em peixes, azeite de oliva, óleo de canola, linhaça e outros).
 É de suma importância um incentivo do governo para que as indústrias reduzirem o teor de sódio, gorduras trans e saturada dos alimentos, além das propagandas que estimulem o consumo dos mesmos.

      Curiosidade: Foi firmado com a indústria alimentícia e o Ministério da Saúde um termo de compromisso de redução gradual na quantidade de sódio de 16 tipos de alimentos. As primeiras reduções vão ocorrer com massas instantâneas, pães e bisnaguinhas, a partir de 2012. A indústria terá o prazo até 2020 para reduzirem os teores de sódio dos produtos.

Devemos ressaltar que a obesidade trata-se de uma doença multifatorial, onde se leva em consideração aspectos genéticos, metabólicos, psicossociais, culturais, entre outros.
O excesso de peso é um fator de risco cardiovascular que contribui para o aparecimento de dislipidemias, diabetes, resistência á insulina, hipertensão e síndrome metabólica.

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